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Coisas que os pais gostariam de saber

Algumas questões são recorrentes em alguns momentos da jornada de criar os filhos.

Vamos falar de algumas. Para começar...

BABÁ ou ESCOLA?

Não há comparação. Não por ser um melhor que o outro. Apenas por serem totalmente diferentes. Uma boa Babá é importantíssima: faz a comidinha, arruma caprichosamente a roupinha, arruma o quarto e zela pela criança durante o sono enquanto Papai e Mamãe vão à compromissos de fé ou jantar, ao teatro, um curso ou apenas conversar sobre a vida e a família.

A criança pequena é ávida por experiências que lhe desvendem o mundo e a relação de afeto com aqueles que lhe descortinem esse mundo, tais experiências, são parte fundamental do desejo que as impulsiona. No grupo, na escola, o bebê vê seu igual, compreende o fazer inicia a percepção de ser e fazer parte.

O estímulo afetivo, a aprovação que incentiva a autoria de ação e pensamento. A experiência vivenciada com prazer soma-se e transforma o jogo e a brincadeira numa alegria que possibilita ser e aprender. Ser, pois seu corpinho faz, e aprender, pois, sua ação se transforma em pensamento. Fornecendo experiências adequadas, projetadas com a ação, a troca social e o afeto, ampliam-se os caminhos neuronais para que por eles possa transitar todo o conhecimento que, no futuro, nossos pequenos seres humanos possam desejar. Isto é o que pode trazer uma boa escola.

Como vimos, tanto a Babá quanto a Escola são importantes, cada uma em sua esfera, colabora no desenvolvimento dos pequenos.

 

MEU FILHO NÃO COME

Algumas crianças parecem ter o poder de desesperar mamãe e papai com a história de que não vão comer absolutamente nada. Some-se a isto a ida mensal ao pediatra. Ao ouvir-se aquela frase “seu filho está abaixo do peso” ... muito desanimador para o casal, não?

É claro que não estou falando daquele tipo de criança que mama, toma leite a noite toda e por consequência come muito mal durante o dia. Para essas crianças a simples atitude de tirar o leite da noite já resolve; e como resultado passam a se alimentar durante o dia.

Refiro-me aquela criança astuta, muito bem articulada verbalmente, bastante determinada e que diz olhando nos seus olhos um grande “não”. Não vou comer!

Certo dia, na hora do almoço, estava eu frente a frente com um menino desses, ele me olhando com aquela carinha de desafio e esperando para ver qual seria minha reação com sua negativa, com não querer comer. Sentei-me com ele e disse: 

-Quer dizer que você quer ser um anão?  

Imediatamente ele me respondeu:

-Eu, eu não! Quero ser igual ao meu pai, muito grande!

Retruquei:

- Mas você não irá crescer se não comer. 

Imediatamente levantei-me e saí. Passado algum tempo, retornei à sala de almoço e fui indagada por ele:

-Como é mesmo aquela história que a comida desce pelo pescoço e pesa no estomago?

Respondi:

Eu nunca disse isso, o que falei é que a comida que está na boca escorrega pelo escorregador da garganta, chega na barriguinha e se transforma em vitamina, fazendo crescer as pernas, braços, cabeça e o muque.

Sai novamente e quando voltei ele havia “raspado o prato”

Que satisfação, dever cumprido com base no diálogo, ponto importante no processo de aprendizagem. O processo funciona com qualquer coisa que queiramos aprender ou ensinar. É falando que a gente se entende. 

 

VOU TER OUTRO BEBÊ 

Muitas vezes, o pânico que a mamãe tem ao estar grávida pela segunda vez é o de estar prejudicando de alguma maneira o primeiro filho, principalmente quando há pouco tempo de diferença entre eles.  Pobrezinho do “Primeiro”. Ele ficará sozinho? Terei que dar mais atenção ao bebê? Teremos menos tempo juntos. Tenho que fazer que ele entenda que nunca será substituído...e assim segue o questionamento íntimo, poucas vezes colocado aos demais que convivem com tal gravidez. 

Como anunciar ao filho(a) a chegada do irmãozinho(a)?

Não se apresse, afinal ele terá nove meses para esperar a novidade surgir.

Tenha em mente, o que é muito importante, que você está trazendo um presente, um companheiro(a), um benefício, acrescentando á sua vida e não tirando nada dele(a).

Seu sentimento e olhar denunciam suas incertezas e se você acha que algo pode ser ruim, como transpassará para ele(a)?

Temos o hábito de pensar que o primeiro filho terá que dividir: a casa, os brinquedos, os pais..., mas mudemos de operação. Nada de subtrair e dividir, 

Vamos ser bem pedagógicos: Usar Matemática. Papai e mamãe somados,

resultam no irmãozinho(a), uma adição. Explique:

- Nossa família são = Papai + mamãe + você(filho/a) ganhará “mais” um em nossa família, ela ficará “maior” e mais rica. 

Mesmo que ele(a)esbravejar dizendo que queria ser “conjunto unitário” lembre -o(a) que mais um na família é ganho, é presente. E quem é que não gosta de um presente? Todo mundo gosta, se encarar como soma, então: o amor se multiplica. Acredite e fale:

- Mais um, mais um!

Sim, devem surgir pequenos conflitos que poderão ir se resolvendo pontualmente, breve o filhão(ona) nem lembrará como foi estar sozinho, sem o Irmão para compartilhar e a mamãe estará em pânico sim, mas com a cumplicidade nas traquinagens dos dois.

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