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Foto de irmãos em fundo amarelo

O irmãozinho vai chegar: como os pais devem ajudar o filho mais velho?

A chegada de um novo bebê é um dos momentos mais marcantes na vida de uma família. Mas junto com a alegria, surgem dúvidas e inseguranças — especialmente sobre como o filho mais velho vai reagir. Neste artigo, falamos sobre como acolher essa fase com amor, empatia e equilíbrio.

Um novo capítulo para toda a família

Quando um novo bebê está a caminho, a vida dos pais muda — mas, para o filho mais velho, o mundo muda completamente.
Até então, ele era o centro das atenções, o receptor exclusivo do colo, das brincadeiras e dos cuidados. Agora, precisará dividir esse espaço com alguém que ainda nem chegou, mas já desperta curiosidade e emoções intensas.

Ciúme, medo, regressão de comportamento e até rejeição podem aparecer. E tudo isso é absolutamente normal.
O papel dos pais é preparar o terreno emocional para que essa transição aconteça de forma leve, garantindo que o primogênito continue se sentindo amado, seguro e parte fundamental da família.

Entendendo o olhar do filho mais velho

Para o filho mais velho, a chegada do irmão não é apenas uma “novidade”: é uma reorganização de afetos.
Ele precisa assimilar que o amor dos pais não diminui, mas se multiplica. Porém, até que isso fique claro, é natural que surjam comportamentos de busca por atenção — e, às vezes, até de regressão.

Podem acontecer situações como:

  • Querer voltar a usar fraldas ou chupeta.

  • Pedir para dormir na cama dos pais novamente.

  • Fazer birras mais intensas.

  • Falar ou agir como “bebê”.

Esses comportamentos não são “retrocessos”, e sim pedidos de atenção. O filho mais velho está tentando entender seu novo papel, e precisa de segurança para ocupar esse espaço.

Em escolas acolhedoras, como a escola infantil Ursa Mãe, os educadores estão acostumados a acompanhar crianças que vivem esse momento. A escuta atenta e o acolhimento emocional fazem toda a diferença nesse processo de adaptação.

O anúncio: como contar que o irmãozinho está chegando

O modo como os pais anunciam a gravidez ao filho mais velho influencia diretamente sua reação.
O ideal é que o momento seja tranquilo e positivo, com linguagem adequada à idade da criança.

Dicas simples:

  • Fale de forma natural, sem mistério.

  • Use livros infantis sobre irmãos e nascimento.

  • Mostre fotos ou vídeos de quando ele era bebê.

  • Envolva-o nas pequenas descobertas — como ouvir o coração do bebê ou ver o ultrassom.

Ao incluir o filho nas conversas, os pais demonstram que ele continua sendo parte importante da família.
Isso reforça o vínculo e reduz as chances de sentimentos de exclusão.

Em uma escola infantil no Jardins, esse tipo de diálogo é incentivado diariamente — as crianças são estimuladas a expressar sentimentos, compartilhar novidades e compreender as mudanças com empatia.

Preparando o ambiente (e o coração)

Antes da chegada do bebê, vale envolver o filho mais velho nas preparações práticas: escolher o enxoval, arrumar o quarto, montar o berço, separar brinquedos que possam ser divididos.
Quando ele participa dessas escolhas, o sentimento de pertencimento se fortalece.

Mas é importante respeitar o ritmo: não se deve exigir entusiasmo constante.
Alguns dias a criança pode querer participar de tudo, e em outros, demonstrar desinteresse. Tudo bem. O importante é que ela saiba que tem espaço para sentir.

Assim como em uma escola infantil Jardins SP, onde cada emoção é validada, em casa também é fundamental permitir que o filho mais velho expresse medo, ciúme e até raiva — sem julgamento.

O papel do afeto e da constância

A criança precisa de duas certezas durante esse processo: o amor dos pais não acabou e a rotina dela continua existindo.

É comum que, na correria da chegada do bebê, os pais fiquem sobrecarregados e sem tempo. Mas pequenas ações podem fazer diferença enorme:

  • Reserve momentos exclusivos com o filho mais velho.

  • Mantenha alguns hábitos antigos (a leitura antes de dormir, o passeio de fim de semana).

  • Valorize o que ele já conquistou (“agora você ajuda a mamãe”, “você ensina o bebê”).

  • Elogie o comportamento cooperativo, em vez de destacar os conflitos.

Essas atitudes reforçam a segurança emocional e reduzem o ciúme natural da fase.

O nascimento e os primeiros dias

Quando o bebê nasce, a rotina da casa muda drasticamente.
Visitas, mamadas, noites mal dormidas… tudo isso pode fazer o filho mais velho se sentir esquecido. Por isso, vale planejar com antecedência como envolvê-lo nessa nova etapa.

Ideias simples, mas poderosas:

  • Leve um “presente do bebê” para o irmão mais velho.

  • Peça ajuda em pequenas tarefas, como pegar a fraldinha ou cantar uma música.

  • Mostre fotos antigas dele, reforçando que também foi um bebê muito amado.

E o mais importante: não force o carinho imediato.
Algumas crianças se apaixonam pelo bebê no primeiro dia. Outras precisam de semanas ou meses.
Cada vínculo tem seu tempo.

Quando o ciúme aparece

O ciúme entre irmãos é uma das emoções mais naturais do mundo.
Ele surge porque o filho mais velho sente que precisa disputar o amor dos pais — mesmo que isso não seja verdade.

Sinais comuns:

  • Choros frequentes e sem motivo aparente.

  • Desejo de atenção constante.

  • Falar mal do bebê (“não gosto dele”, “devolve”).

  • Agressividade, birras ou manhas.

O segredo é não punir o ciúme, mas acolher.
Frases como “eu sei que é difícil dividir a mamãe” ou “você sente falta de quando era só nós dois, né?” ajudam a validar o sentimento e a criar empatia.

Nas rotinas da escola infantil Jardins, os educadores aplicam essa escuta ativa diariamente — quando uma criança sente ciúme de um colega, ela é acolhida, não repreendida.
Esse mesmo princípio pode (e deve) ser aplicado em casa.

A importância do tempo de qualidade

O tempo de qualidade é o antídoto mais eficaz contra o ciúme.
Não precisa ser longo, mas precisa ser inteiro.
Cinco minutos de conexão verdadeira — brincando, lendo um livro ou apenas conversando — têm um impacto enorme na segurança da criança.

Reserve um momento do dia para o “tempo do irmão mais velho”.
Durante esse período, desligue o celular e mantenha o foco nele.
Deixe o bebê com outro cuidador, se possível, e mostre que aquele é um tempo só de vocês.

A escola infantil Jardins SP reforça esse conceito diariamente: cada criança é única e merece atenção individual, mesmo dentro do grupo. Essa prática também fortalece o vínculo entre pais e filhos em casa.

Criando rituais de união entre irmãos

Conforme o bebê cresce, é possível criar rituais de conexão entre os irmãos.
Esses rituais ajudam a transformar a convivência em algo divertido e cooperativo.

Alguns exemplos:

  • O irmão mais velho ajuda a escolher a roupa do bebê.

  • Os dois participam juntos do banho (quando seguro).

  • Criar músicas ou histórias sobre “os dois irmãos aventureiros”.

  • Celebrar pequenas conquistas (“hoje o bebê riu para você!”).

Quando o irmão mais velho sente que tem um papel ativo, o ciúme dá lugar ao orgulho.

Essas dinâmicas são muito valorizadas em instituições como a escola infantil no Jardins, onde o trabalho coletivo e o companheirismo são incentivados desde cedo.

Evite comparações

Um dos erros mais comuns é comparar os filhos — seja em comportamento, sono, alimentação ou desenvolvimento.
Cada criança é única. E a comparação, mesmo sutil, pode ferir o emocional do mais velho e criar rivalidade.

Evite frases como:

  • “Quando você era bebê, dormia melhor.”

  • “Olha como o bebê é calminho e você não.”

Em vez disso, foque nas qualidades individuais: “você é um irmão carinhoso”, “o bebê tem sorte de ter você”.

Nas práticas da escola infantil Ursa Mãe, esse princípio é levado a sério: a comparação é substituída pela valorização das potencialidades de cada criança.

O comportamento regressivo

É comum que o filho mais velho volte a ter comportamentos de bebê: pedir mamadeira, querer ser carregado, ou mesmo fazer xixi na cama.
Isso é uma forma de buscar o conforto emocional que sente estar perdendo.

A melhor resposta é acolher — sem reforçar o comportamento, mas sem repreender.
Por exemplo: se ele pede mamadeira, ofereça um lanche “de irmão grande”, mas sente-se junto e demonstre o mesmo carinho.

Essas atitudes transmitem a mensagem: “você continua sendo meu bebê, mesmo crescendo”.

A chegada na escola: um apoio importante

Durante essa fase, a escola pode ser uma aliada poderosa.
Na escola infantil Jardins, as crianças aprendem a lidar com sentimentos, partilhar atenção e desenvolver empatia — valores essenciais para quem está aprendendo a ser irmão mais velho.

A convivência com outras crianças que também têm irmãos ajuda a normalizar a experiência.
Além disso, as educadoras observam e orientam os pais sobre sinais de insegurança ou sobrecarga emocional.

Ter uma rotina estruturada, com afeto e estímulo, ajuda o filho mais velho a manter o equilíbrio enquanto o ambiente familiar passa por tantas mudanças.

A importância da presença emocional

Mais do que tempo, o que a criança precisa é presença emocional.
Mesmo que os pais estejam cansados, exaustos ou dividindo atenção, é fundamental transmitir a sensação de que estão disponíveis.

Um olhar, um abraço ou uma palavra gentil muitas vezes valem mais do que longas conversas.
E quando o bebê estiver dormindo, aproveite para se reconectar com o mais velho — contar histórias, relembrar momentos e reforçar que o amor continua igual.

Essa presença é o que dá segurança para que a criança se sinta capaz de amar o irmão, e não vê-lo como rival.

E se o ciúme persistir?

Em alguns casos, o ciúme pode se tornar mais intenso e gerar conflitos maiores.Quando isso acontece, é importante observar se há outros fatores envolvidos: mudanças na rotina, sobrecarga emocional, ausência prolongada dos pais.

Se o comportamento estiver muito agressivo ou persistente, conversar com um psicólogo infantil pode ajudar. A parceria entre pais, escola e profissionais é fundamental para restabelecer o equilíbrio.

Em instituições como a escola infantil Jardins SP, essa rede de apoio é parte da filosofia pedagógica — o desenvolvimento emocional é tratado com a mesma importância que o cognitivo.

O papel dos pais na construção do vínculo

O vínculo entre irmãos nasce com o tempo.
Os pais podem favorecer esse processo com atitudes diárias:

  • Falar bem de um na frente do outro.

  • Valorizar gestos de carinho e cooperação.

  • Criar momentos de brincadeira conjunta.

  • Ensinar a esperar e a compartilhar.

Com o tempo, o que começou com ciúme se transforma em amizade e companheirismo.
O filho mais velho passa a sentir orgulho do seu novo papel — o de cuidar, ensinar e proteger.

O amor que se multiplica

A chegada de um novo bebê é um exercício de paciência, empatia e crescimento para toda a família. Para o filho mais velho, é o início de uma nova identidade — a de irmão.
Com acolhimento, constância e afeto, essa transição se torna uma oportunidade de amadurecimento e de fortalecimento dos laços familiares.

O amor não se divide. Ele se multiplica. E cada gesto de compreensão hoje será lembrado amanhã como o início de uma relação linda entre irmãos.

Quer saber mais sobre acolhimento e desenvolvimento emocional infantil?

Conheça a Escola Infantil Ursa Mãe, localizada no coração do bairro Jardins, em São Paulo.
Nossa proposta pedagógica valoriza o vínculo familiar, o afeto e a autonomia da criança em cada etapa do crescimento.

Entre em contato conosco e descubra como a escola infantil Jardins pode ser o espaço ideal para o seu filho crescer com amor, confiança e empatia.