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Foto de pais brincando com seu filho em uma cama

O que é bom para a criança: dormir na cama dos pais ou na sua própria cama?

Essa é uma dúvida que quase todos os pais já tiveram: será que é certo deixar a criança dormir na cama dos pais? Ou o ideal é que ela aprenda a dormir sozinha? Neste artigo, vamos entender os prós e contras de cada escolha e como encontrar o equilíbrio ideal para o bem-estar da família.

O começo de tudo: o sono como uma construção

Um tema cheio de amor — e muitas opiniões

O sono compartilhado é um dos assuntos mais debatidos entre famílias e profissionais de educação infantil.
Há quem defenda que dormir junto fortalece o vínculo e proporciona segurança. Outros acreditam que pode dificultar a independência da criança e até prejudicar o descanso dos pais.

O fato é que não existe uma resposta única. Cada família tem sua dinâmica, rotina e valores. O mais importante é entender o que funciona melhor para todos — sem culpa, sem comparação e com muito respeito ao ritmo da criança.

O sono como parte do desenvolvimento emocional

O sono não é apenas um momento de descanso. É também um espaço simbólico de separação — o momento em que a criança aprende que pode estar segura mesmo longe do colo e da presença constante dos pais.

Por isso, a transição da cama dos pais para a própria cama não é apenas física, mas emocional.
É o início da construção da autonomia, do autocontrole e da confiança. E é nesse ponto que o diálogo entre pais, escola e criança se torna essencial.

Nas rotinas da escola infantil Jardins SP, por exemplo, essa autonomia é trabalhada desde cedo: aprender a deitar no colchão, relaxar e respeitar o espaço do outro durante o descanso são pequenas etapas desse aprendizado que também podem ser aplicadas em casa.

Dormir com os pais: o lado afetivo e o lado prático

Dormir com os pais pode ser reconfortante, principalmente para bebês e crianças pequenas.
O contato físico, o cheiro e a presença dos adultos transmitem segurança e facilitam o adormecer. Muitos especialistas apontam que o cochilo compartilhado pode inclusive fortalecer o vínculo familiar e reduzir o estresse noturno.

Mas também existem desafios:

  • O sono dos pais costuma ser interrompido várias vezes.

  • A criança pode associar o sono exclusivamente à presença dos adultos.

  • A transição posterior para o próprio quarto pode se tornar mais difícil.

Não há problema em permitir o sono compartilhado em fases específicas — especialmente durante períodos de adaptação, como mudanças de rotina, chegada de um irmão ou início da vida escolar.
O que importa é que seja uma decisão consciente e temporária, e não um padrão que cause cansaço ou dependência.

Dormir na própria cama: um passo para a autonomia

Ensinar a criança a dormir em sua própria cama é um ato de amor e confiança.
Significa dizer: “você é capaz de ficar bem mesmo quando eu não estou por perto”.

Essa autonomia é importante não apenas para o sono, mas para outros aspectos da vida infantil: vestir-se sozinha, comer sozinha, explorar novos ambientes.
São pequenas conquistas que fortalecem o senso de independência e segurança emocional.

Na escola infantil no Jardins, esse processo é estimulado com delicadeza. As crianças aprendem a lidar com momentos de separação — como o início das aulas ou a hora do descanso — sempre com apoio afetivo e respeito ao seu tempo.

O que dizem os especialistas

Diversos estudos sobre o sono infantil indicam que o co-sleeping (sono compartilhado) pode ser seguro e benéfico quando feito com responsabilidade.
Por outro lado, o excesso de dependência emocional pode dificultar o desenvolvimento da autoconfiança da criança.

Segundo psicólogos e pediatras do sono:

  • Até 6 meses: o bebê pode dormir no mesmo quarto dos pais, mas idealmente em um berço separado.

  • De 6 meses a 3 anos: é possível iniciar a transição gradual para o próprio espaço.

  • A partir dos 3 anos: incentivar a independência se torna fundamental para o desenvolvimento emocional.

Não se trata de regras rígidas, mas de orientações que ajudam os pais a encontrar equilíbrio entre o acolhimento e a autonomia.

Por que as crianças querem dormir com os pais?

As crianças pequenas vivem intensamente. Cada dia é uma nova descoberta — e também uma nova fonte de insegurança.
A noite, para elas, é um grande vazio: tudo escurece, o silêncio domina, e o corpo precisa se desligar. É natural que busquem o que traz conforto e familiaridade.

Os principais motivos são:

  1. Medo do escuro – A imaginação é fértil, e o quarto vazio pode parecer assustador.

  2. Separação emocional – Após um dia de escola ou distância, a criança quer compensar a ausência com proximidade.

  3. Necessidade de rotina afetiva – Dormir ao lado dos pais vira um ritual de segurança.

  4. Mudanças no ambiente familiar – A chegada de um irmão, uma viagem ou mudança de casa podem reativar a necessidade de dormir junto.

Por isso, o primeiro passo é compreender o motivo — e não apenas o comportamento.
O acolhimento vem antes da mudança.

O equilíbrio possível: o “meio do caminho”

Algumas famílias encontram um ponto de equilíbrio através do chamado co-sleeping parcial: o bebê ou a criança começa a noite em sua cama, mas pode migrar para o quarto dos pais durante a madrugada.

Outras preferem montar um colchão de transição no quarto dos pais, permitindo que a criança durma próxima, mas não na mesma cama.
Essas estratégias mantêm o vínculo e a segurança, sem abrir mão da construção da independência.

O importante é comunicar à criança que o quarto dela existe, é um espaço dela, e que ela é capaz de usá-lo.
Na escola infantil Jardins, esse conceito é trabalhado com os pequenos por meio da valorização do espaço pessoal — cada um tem seu cantinho, seu travesseiro, seu tempo de dormir e acordar.

Quando a cama dos pais vira refúgio (e não rotina)

Não há problema em acolher o filho durante uma noite difícil. Às vezes, um pesadelo, febre ou mudança emocional pedem colo e proximidade.
Mas quando isso se torna um hábito diário, o descanso de todos começa a ser comprometido.

Se você sente que a cama dos pais virou o único lugar onde a criança dorme bem, vale revisar a rotina:

  • O quarto dela é aconchegante?

  • Há uma rotina previsível antes de dormir?

  • O ambiente é silencioso e confortável?

  • Há segurança emocional durante o dia?

Pequenas mudanças — como luz amena, história tranquila, música suave — fazem diferença.
Essas práticas são muito comuns na escola infantil Jardins SP, onde o descanso das crianças é sempre acompanhado de carinho, rituais leves e previsíveis.

A hora de fazer a transição

A transição para dormir sozinho deve ser feita com empatia.
Nada de “de hoje em diante você dorme no seu quarto” — o processo precisa ser gradual.

Veja um exemplo de sequência natural:

  1. Etapa 1: a criança dorme na cama dos pais até adormecer, depois é levada ao quarto.

  2. Etapa 2: os pais permanecem com ela até pegar no sono em sua própria cama.

  3. Etapa 3: o adulto apenas acompanha por alguns minutos, sem deitar junto.

  4. Etapa 4: a criança adormece sozinha, com a presença dos pais próxima, mas não constante.

Essa transição pode durar semanas ou meses. O importante é a consistência e a segurança emocional.
A criança precisa sentir que os pais continuam ali — mesmo quando ela dorme sozinha.

Rotina e segurança emocional caminham juntas

O sono infantil é muito sensível à rotina. Quando há previsibilidade, o corpo e o cérebro entendem o que vem a seguir.
Ter um horário regular, uma sequência de atividades e um ambiente adequado são fatores decisivos.

Em casa, isso pode ser feito com pequenas ações:

  • Desligar telas ao menos uma hora antes de dormir.

  • Evitar brincadeiras agitadas à noite.

  • Fazer um ritual fixo: banho, pijama, leitura e abraço.

Na escola infantil no Jardins, os educadores também aplicam rotinas de descanso diárias, com música ambiente e luz suave. Esse cuidado é essencial para que o corpo da criança aprenda o ritmo natural de atividade e repouso.

Como lidar com o choro e a resistência

É comum que a criança chore ou resista nos primeiros dias da transição.
O segredo é manter a calma e não transformar o momento em um conflito.

  • Acolha o medo: diga que entende e que está por perto.

  • Evite broncas: o objetivo é que ela associe o quarto ao bem-estar, não à punição.

  • Use símbolos de conforto: um bichinho, uma lanterna, um som constante.

  • Reforce o orgulho: comemore cada noite bem dormida.

Com o tempo, a resistência diminui. O que antes parecia impossível se torna natural — e o sono passa a ser um espaço de paz.

O papel da escola nessa fase

Muitas vezes, o aprendizado sobre dormir sozinho é reforçado fora de casa.
Nas rotinas da escola infantil Ursa Mãe, o descanso é visto como um momento de cuidado integral: relaxar o corpo, desacelerar a mente e respeitar o próprio tempo.

As educadoras incentivam a autonomia sem forçar — cada criança tem seu ritmo.
Isso inspira os pais a adotarem práticas semelhantes em casa, fortalecendo a confiança e a coerência entre os dois ambientes.

Além disso, os professores observam o comportamento da criança no dia a dia e podem ajudar a identificar quando o cansaço ou o medo estão afetando o sono noturno.

Quando o hábito precisa mudar

Se o sono compartilhado começou de forma natural, mas está impactando negativamente o descanso da família, é hora de mudar.
Sinais de que o momento chegou:

  • Os pais estão dormindo mal ou sentindo dores constantes.

  • A criança desperta várias vezes exigindo presença.

  • O casal sente falta de privacidade e descanso.

  • O quarto da criança está montado, mas não é utilizado.

Mudar o hábito exige paciência. Mas lembre-se: o objetivo não é afastar a criança, e sim ajudá-la a confiar em si mesma.

Histórias e rituais: a mágica da hora de dormir

As histórias têm um poder enorme na rotina do sono. Elas relaxam, despertam a imaginação e ajudam a transformar o medo em algo compreensível.
Contar histórias é um gesto de amor — e também um recurso educativo.

Sugestões simples:

  • Histórias curtas com finais felizes.

  • Repetir o mesmo livro durante alguns dias (cria previsibilidade).

  • Fazer pausas, perguntas e deixar a criança participar.

Na escola infantil Jardins SP, as contações de histórias são parte do cotidiano e ajudam a desenvolver linguagem, memória e vínculo afetivo — os mesmos ingredientes que tornam o sono mais tranquilo em casa.

E se o filho voltar a pedir para dormir junto?

Mesmo após a transição, é normal que, em determinados momentos, a criança volte a querer dormir com os pais.
Isso pode acontecer após uma viagem, mudança, nascimento de um irmão ou simplesmente por saudade.

O importante é acolher o pedido sem perder a referência.
Permita uma noite ou duas, explique o motivo e retome a rotina logo em seguida.
A flexibilidade é saudável, desde que o hábito principal se mantenha.

O que realmente importa

No fim das contas, o mais importante é que o sono da família seja tranquilo, seguro e cheio de amor.
Não importa se a criança dorme no berço, no colchão ou na cama dos pais — o que vale é que todos descansem bem e se sintam acolhidos.

Cada família tem seu ritmo. O que funciona para uns pode não funcionar para outros.
E tudo bem. A maternidade e a paternidade são jornadas de aprendizado constante, e o sono é apenas uma das muitas etapas desse processo.

O sono é amor em movimento

Dormir é uma forma de confiar.
Quando a criança fecha os olhos, ela entrega o corpo e a mente ao descanso — e isso só acontece quando ela se sente segura.
Por isso, o amor e a paciência são sempre o melhor caminho.

Seja dormindo junto, seja em sua própria cama, o importante é que a hora de dormir seja leve, previsível e repleta de afeto.
Com o tempo, cada criança encontra o seu jeito — e os pais descobrem que a independência pode nascer do colo mais acolhedor.

Quer entender mais sobre o desenvolvimento e a autonomia do seu filho?

Conheça a Escola Infantil Ursa Mãe, localizada no coração do bairro Jardins, em São Paulo.
Aqui, cada fase da infância é acolhida com sensibilidade e propósito, em um ambiente seguro, afetivo e preparado para o crescimento emocional.

Entre em contato conosco e descubra como a escola infantil Jardins pode ajudar seu filho a se desenvolver com equilíbrio, confiança e alegria.